quinta-feira, 24 de maio de 2018

O vento bate na janela e invade a cama.
Leva o cheiro que insiste em ficar em nossa cama e Traz o cheiro dos mares e rios, das águas que limpam e purificam.
Fechar os olhos e sentir que o vento pode percorrer cada vértice do seu corpo, assim como quando eu fazia em noites de amor.
O vento que hoje açoita, já refrescou, afagou, embalou o ritmo e disfarçou os gemidos, de amor e dor.

O vento ainda soprará, nada mais restará, debaixo de tudo, acima do mundo.

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