Não tenho motivos pra dar espinhos,
Se do meu coração só brotam as mais belas pétalas,
Não tenho motivos para dizer grosserias,
Se as palavras de amor que falo são meigas,
Não tenho coragem de amar,
Se a pessoa que ama nunca me pertenceu,
Não posso descontar em ninguém
Se o único culpado fui eu.
Não vou ficar me lamentando,
Se a única coisa que me resta é a vida.

(Fellipe Campos)

"por trás de olhos azuis"

"Fico tentando imaginar que força é essa que vive a me rondar.

Basta você aparecer; mãos frias pensamentos desvairados,

confunde meus sentidos. Não sei o que fazer...

Possa ser que você seja a minha sina, algo inacabado que

tenha de outra vida, ou talvez seja só uma ilusão, paixão mal resolvida,

só sei que amor não é não.

Amor é diferente, eu já senti uma vez!

Arde o corpo, incendeia a alma, não se explica."

(Fellipe Campos)

Os Gritos do Meu Silêncio...

Nos gritos do meu silêncio, insisto em ser ouvido, falo mas não me ouvem, minhas críticas não são aceitas; antes um elogio mentiroso que uma critica verdadeira. Tudo depende do ponto de vista, talvez devamos continuar lutando para sermos ouvidos, não adianta ser só ouvido se não te dão atenção devida; me entristece ao ver que apenas pronuncio palavras que se lançam e nada promovem, tenho vontade de calar-me.

(Fellipe Campos)

Parte II...

Por isso que falo de improviso
De coração
Estufo o peito para falar de amor
Frases do coração que transpõe a alma
Nada de blasfêmias, nada de coisas feitas,

quero realidade, quero amor, quero e vou

conseguir alguém para amar

(Fellipe Campos)

Tudo que foi grandioso em minha vida me destruiu,Me machucou, passei a preferir as coisas mais simples, coisas que não dispensam muitas explicações, ou é ou não é. Pensar assim me fez olhar o mundo de outra forma, passei a me cobrar menos, a não querer o que sei que não posso, e a lutar por tudo aquilo que sei que posso. Não, não se trata de conformismo ou qualquer análogo de heteronomia religiosa; é apenas meu modo de viver, minha nova filosofia.
(fellipe campos)

Parte I

Nunca me preocupei com a forma da escrita,
Acredito que deve ir brotando sem precisar de muitas
Firulas; rimas poéticas, de doze, de dez, sinceramente
Não tenho tempo para isso, prefiro coisas leves, menos
Maduras, simples de se ler, fáceis de se entender,
Talvez assim seja melhor

(Fellipe Campos)