quinta-feira, 29 de março de 2012
VAMOS AMIGOS LUTEM.
O amor pelas coisas, o desprezo pelo que possui, a loucura de querer mais, a realidade de ter mais do que precisa.
Sem percebermos queremos sempre um pouquinho mais, nunca estamos satisfeitos; nem deveríamos.
O que me incomoda, portanto, não é o fato da natureza humana nunca se contentar com o que tem, se contentar com a atual verdade. Todos sabemos, inclusive um comercial do canal Futura retrata bem isso "não são as respostas que movem o mundo, e sim as perguntas"
Ora, então por que teimamos em nos preocupar com as pequenas questões? por que não aprendemos a olhar ao redor e nos encaixar dentro de uma engrenagem chamada sociedade, e, não apenas acreditar que todo o resto é a engrenagem que gira em torno de nós mesmos. Entender de uma vez por todas que o poder emana do povo, e o povo somos nós.
Entender que participar da política, de debates, agir, não é só para os políticos. Eles são vocês.
Refletir é preciso, amadurecer é crucial, e lutar sempre, e sempre.
Não acredito que prováveis motivos de raízes coloniais advindas de exploração são capazes de justificar a mansidão com que esse povo vive.
Não acredito que nós sejamos apenas capazes de nos entreter com futebol, novelas e big brother.
Não acredito que sejamos apenas capazes de nos interessar por jornais que retratam a desgraça humana.
Não acredito que sejamos vítimas do nosso próprio comodismo. Como canta um cidadão lutador tão rechaçado pelos ditos "da Sociedade" ...VAMOS AMIGOS LUTEM.
terça-feira, 20 de março de 2012
O sopro da vida.
Inesperado acontecimento, inevitável a dor, não se pode conter a perda de alguém.
Data marcada, hora agendada, dizem que a morte é um cobrador firme, não aceita desculpas.
Natural é sentir, não se há o que fazer, o que resta é viver, lembra-la em vida, sorrir.
Se estarás ou não em um lugar melhor que a gente, é pura questão de concepção, uma só coisa que não se pode deixar...é que suma de nossa mente e fique um vazio no coração.
segunda-feira, 19 de março de 2012
O castelo feudal.
O castelo feudal.
Quinhentos anos de escuridão onde todas as formas de pensamento livre se perdiam. O corpo era aprisionado, mas, algumas mentes continuavam livres. Suserano severo saiu sem se despedir, procurava em outro feudo algo ou alguém que aquele vazio o preenchesse. Não se tratava da necessidade de se ter um vassalo, o vazio de ideais as vezes se torna maior que o vazio físico.
Arriscou a própria vida e pôs todo feudo em perigo ao entregar sua racionalidade a algo pulsante e incontrolável. Terrível e algoz era aquele que a defendia, fortaleza ao seu redor o impedia de desfrutar do doce veneno.
Voltou então para o seu castelo, pensou em pensar. Entendeu que a razão não deve ser absoluta nem tampouco se render ao que se sente. Voltou para refletir, arquitetar o plano.
Esperar o dia em que tudo renascerá de novo. Quando o poder de todos puder ser exercido através do poder de um.
domingo, 18 de março de 2012
Desvairemos
Lembro a todo dia, lembro a todo instante....doce e suave encontro dos corpos, sintonia vertiginosa.
Não preciso fechar os olhos para sentir o sabor do seu perfume entranhado em minha pele.
Inversão de corpos fazendo-nos caminhar por entre a matéria carnal enquanto completamos mais um sorriso. Os olhos refletem então o que os lábios não podem traduzir. Não se tem mais o que desejar. Não há o que fazer. Deixe-se levar. permita-se convencer.
domingo, 11 de março de 2012
Invertendo-se os papéis...
Invertendo-se os papéis chega fácil a conclusão que se se sustenta algo deve-se, portanto, estar embelecido de algo que fortifica seus próprios atos.
É como assumir o papel daquele que lhe assobia no escuro, tendo a mesma impressão de outrora.
Não obstante ao fato de se ter a coexistência forçada de ambos, deve-se então deslizar pelas entrelinhas, dançando conforme a música....deve-se saber, contudo, que olhar para si com os olhos d’outro é olhar para o outro vendo você mesmo.
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