Difícil é querer.

Quando se quer não se muda a vida de repente, mas de repente a vida pode nos mudar. Por quantas vezes estamos certos ao seguir em uma caminhada e somos levados a tomar decisões que mudarão nosso caminhar, decisões que implicarão em um novo traçar de rota. Quando se quer mudar tem-se que ter muita disciplina para ir de encontro com velhos hábitos, vícios e valores, precisa-se antes de tudo refletir. Quando se quer mudar não basta pensar em querer, tem que fazer.

A renovação do velho método de fazer política.

É de se ficar estarrecido com o pleito eleitoral que se põe as nossas vistas. Velhos hábitos de “fazer política” retornam e temos que suportar diariamente as agressões impiedosas e programas de governo de conteúdo pífio e genérico, de alguns candidatos. A juventude que por um lado deveria cumprir o papel de estar atenta e rejeitar esse tipo de prática é a primeira a aplaudir e “entrar na onda” das baixezas políticas. Isento de partidarismo, ou de levantar qualquer bandeira, não podemos admitir que a democracia seja utilizada para fins escusos e escorreitos. Os programas políticos deveriam ter mais conteúdo, propostas concretas, planos traçados. Os jovens que batem no peito dizendo ser renovadores, ou de uma nova esquerda se contentam em propagar esse velho modo de “politicanalhisse”. Nosso país, Estado e Cidade não precisam de déspotas esclarecidos, que vestem a camisa do novo e agem com desrespeito, agressão e baixeza como aqueles do passado. Vamos lá jovens, exijam dos candidatos propostas, planos de governos, fiscalizem antes, durante e depois do pleito eleitoral, não se deixem manipular nem vender por falsas promessas e ínfimas recompensas. Não permitam que os vossos votos sejam mercantilizados, utilizem essa arma a nosso favor, Política é coisa séria, cansamos de baixarias. Vamos Amigos, Lutem!

Frases prontas tem sentido.

Parando para refletir, vi que frases prontas são mais que meros instrumentos para aqueles que gostam de causar impacto no meio de uma conversa a dois ou até numa roda de amigos.l Todos os dias somos osmoticamente treinados a repeti-las sem as vezes nos darmos contas ao menos do que se trata, quais as interpretações diversas que pode se dar, ou simplesmente se aquela frase se aplica a nossa vida ou a conversa na qual se insere. Observando os vestígios acabei por analisar algumas dessas frases, e, sem dúvidas a mais impressionante delas foi a “não trate como prioridade quem te trata como opção”. Superficial? Talvez! Mas tudo na vida pode ser olhado por vários ângulos. Costumo dizer que a leitura de um simples poema ou de um livro inteiro pode gerar as mais diversas sensações e interpretações quando lidos por pessoas diversas, ou pela mesma pessoa em momentos diferentes da sua vida. A leitura de algo, como no caso da frase pronta, impacta singularmente a cada um, desta forma, pela escolha ou não da frase com a qual mais se tem afinidade, poder-se-á dizer muita coisa sobre a pessoa. Mas deixemos isso para outro rabisco. Não Tratar como prioridade aquele que trata como opção pode indicar de logo uma relação amorosa onde a suserania e a vassalagem dos sentimentos fere, machuca e parece não ter fim. Mas qual será a receita para quem devemos dar prioridade? O que é tratar alguém com prioridade? Na vida egoísta do individualismo, passamos a priorizar o eu, ou aquilo no outro que traz algum benefício para nós mesmos. Acostumamos-nos chamar de amigos aqueles que nos tem a oferecer algo, além do companheirismo, da companhia, do ombro amigo. Chamamos de amigos aqueles que por ocasião do destino estão ao nosso lado. Somos usados e usamos quando bem entendemos. Esse ciclo vicioso pode durar 1, 2, 5, 10 e até 15 anos sem nos dar conta da superficialidade de algumas amizades pó rum lado e por outro o quanto os verdadeiros amigos duram e não perecem. Brigam mas esmorecem. Quando um dia olhamos ao redor e nos damos conta do que deixamos pelo caminho é que percebemos que tratamos como prioridade aqueles que são opção. Percebemos que estamos sós, construímos nossa vida com os alicerces em terreno frágil.