Tão perto de mim, tão longe de mim, o “nós” parece distante, o “sós” é uma constante.

Admiro todo dia, como um amante da natureza que contempla o sol nascendo.

Por mais que se repita, jamais será a mesma. Te aceito com seus defeitos, te quero do seu jeito.

Não a conheço a fundo e não tenho pressa que assim o seja, que seja um dia após o outro, acordando e dormindo, brigando e sorrindo, te amando em nossa cama ou deitado em seu seio.

"é na desordem que encontro minha paz, porque é assim que sinto pulsar, pular, vibrar.. Estático só os loucos ou Deuses, exceto os loucos por amor e as deusas da paixão, esses não.... Na desordem dos sentimentos que a paz aparece, pois o amor é felicidade e ao mesmo tempo uma prece, prece de compreensão, de querer estar junto,  prece de evoluir... Na desordem encontro a alegria, pois, a minha paz mora dentro de mim.."

Tempo bom era o tempo que só havia aquele momento. 

E as mentes funcionavam em perfeita transmissão de pensamentos. 

Não havia ordem, o fim poderia ser o início e do fim recomeçar de novo, a qualquer tempo, a todo momento. 

Impecável na produção, no jogo de sedução, era sempre uma tentação. 

Proibido não era, era longe de o ser, guardávamos para nós apenas o tudo, pois era justamente o que conseguíamos fazer.

Reminiscências de um passado que vive presente nos pensamentos. 

As cores ainda vivas, os cheiros tão presentes, o prazer que ainda pulsa é forte, mas, adormece esperando, quem sabe um dia, que aquele tempo recomece.