sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
30 músicas depois...
Em pouco mais de duas horas não havia em nossos corpos nada que não tivesse se derretido, consumido.
Intenso e voraz, os desejos se encontraram, os pudores se desnudaram e 30 músicas se passaram.
Acordei ainda eletrizado, só mesmo em sonho para sobreviver à trinta músicas depois.
Após a aventura inimaginável e inegavelmente doce, horas seguintes foram miscelâneas de sentidos.
Na construção do pensar, em tom de reflexão, cheguei a ensaiar: "O amor jamais será abalizado, regrado ou imposto, bem verdade que, só aqueles que sentem pulsar dentro de seus peitos o compassado ritmo do amor, escolherão com sabedoria a melhor forma de distribuir o seu afeto".
Tudo isso, em 30 músicas depois.
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