quinta-feira, 29 de outubro de 2009
AGRURAS DE UM POVO SOBERANO
Caros Leitores, é com imensa alegria que posto em meu blog o texto de um grande amigo, o qual cativou minha amizade e admiração na faculdade, pelo exemplo de perseverânça e zelo aos estudos.
São pessoas como Rodrigo Freire Amorim que nos fazem acreditar que o mundo jurídico estará servido dos melhores profissionais; e profissionais de tamanha evolução espiritual.
Deileitem-se
AGRURAS DE UM POVO SOBERANO
"Indubitavelmente o povo tem direito ao poder, mas o que o povo quer não é o poder, e sim, antes de tudo, uma ordem estável".
Alexandre Soljenitsyne
Como podemos professar a riqueza da harmonia social, sem que o povo, principal alvo das demandas laborais dos governantes, de regra, disponha do mínimo de condições para tal?
É verdade que a sociedade precisa mudar, mas isto – é evidente –, e só procede-se mediante a interferência de um processo civilizatório – na modernidade, ou seja, por intermédio de mudanças na forma de ponderar, agir e decidir de todos.
Vejamos, posteriormente, o que determina a Constituição Federal de 1988, em seu art. 1º, parágrafo único: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição; diante dessa constatação, trazemos a lume a seguinte inferência: somos um povo soberano, porém, estamos acostumados eximir-nos de situações que proporcionam gradativas modificações em nossas vidas. E, só depois, procuramos saber o porquê de tamanha dor e sofrimento, em decisões que afetam diretamente a dignidade e o decoro da nossa existência.
Efetivamente, esse humilde texto, não tem o desígnio de ser um mero conselho filosófico e/ou utópico, pelo contrário, este visa aclarar aspectos significativos e elementares que são apagados pela nossa falta de atividade volitiva, capaz de gerar, sem dúvidas, agruras indeléveis.
Assim, como já dissera o ilustre filósofo Sêneca: "O povo admira as ações intrépidas, e os audaciosos são valorizados; as pessoas ponderadas são tidas por ineficientes." Este é o pecado da população, acreditar na perfídia de alguns, em falsos argumentos. Há exceções, é claro.
Então, visando não piorar ainda mais o quadro em que estamos inseridos, faz-se necessário expor algumas sinceras recomendações, que acreditamos serem salutar. Vejamo-las: procuremos participar de forma maciça dos meios comunitários, prestar serviços sociais, procurar conhecer a Constituição. Pergunto, quantos participam de debates comunitários, prestam serviços sociais, ou conhecem a Constituição, por exemplo?
Rodrigo Freire de Amorim
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Fernando Pessoa...
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Andar de mãos dadas....
pode-se estender a mão para um amigo ou para uma amada.
"-quando agente ama, o que é que agente mais quer nesse mundo?.
-ah, é ficar bem juntinho!
-pronto! tão juntinho, mas tão juntinho, que transforma-se o amador
na coisa amada, por virtude do muito imaginar, pois não tem algo mais o que
desejar, pois já tem em mim a parte desejada"
diante do fragmento do texto do filme de lisbela e o prisioneiro, na cena em
que Leleu e Lisbela se encontram pela primeira vez no espetáculo da Monga,
é que me surgiu inspiração.
não nos damos conta que quando amamos alguem, não importa a distancia, não importa
as adversidades, quando amamos alguem queremos estar ao lado, queremos doar nossas vidas,
queremos andar de mãos dadas.
as vezes demoramos pra nos dar conta o quando amamos alguem, chegamos até a confudir paixão com amor.
mas, só quando se está diante de um amor de verdade é que podes inflar o peito e dizer EU TE AMO.
é nesse instante que passamos a dar valor ao andar de mãos dada. queremos, como dizia Leleu,
transformar o amador na coisa amada, queremos dividir nossas alegrias, resolver nossos problemas,
pois, a alegria de um passa a ser a alegria do outro, como disse meu irmão: os sonhos de sua mulher devem ser os seus sonhos.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sonhoes realizados que é ter um texto meu publicado.
quem gosta de escrever se sente lisonjeado ao ver o reconhecimento do seu trabalho, ainda mais quando se trata de uma publicação em um meio de comunicação não imponente como o Jornal da Cidade.
O texto já havia sido publicado aqui no blog.
em breve quem sabe, muito embora fuja da idéia de relexões e rabiscos do blog, postarei
artigos jurídicos.
Luiz Fellipe Campos
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Tormento
Atormenta-me desde o primeiro suspiro, torço muito para que não seja ele que me leve ao ultimo, de tanto por ele passar, esse sofrimento me fez aprender, aprender a evitar o inevitável, tornou-se muito confuso, talvez fosse mais fácil apenas saber lidar com ele. Mas, não me entrego, enquanto ele tenta, quer me derrubar, eu luto e tento combatê-lo, quem sabe um dia, em um local onde não o mais importe, eu possa olhar para trás e ver que não foi nada mas que mais um suspiro. O ultimo suspiro.